quarta-feira, 1 de julho de 2009

Armando Confusões

Armando Confusões era um jovem comum, que nasceu em uma cidade comum foi um garoto comum, ops exceto pelo fato de nunca conseguir construir algo...
Morava na beira do Mar, com um sol mais ou menos, “o sol só brilhava nas outras praias”, de todas as ostras do mundo só as da praia dele que morriam na areia.
Armando Confusões era um garoto, que por mais que crescia só crescia em tamanho seu coraçãozinho continuava pequenino, seu tamanho já quase de um rapaz, não servia de base pra dizer quem ele era, o tempo apenas machucava sua alma e o fazia mais pequenino ainda... garoto estabanado e cheio das artes, cheio de graça sem ser “ave Maria”, garoto choroso e desgostoso da vida cruel que em sua mente vivia... quem dera se armando visse e ouvisse o vôo dos pássaros, o som do ar nas folhagens, o som das águas e a voz a grande voz q rege as nossas vidas... Armando passava pela vida despercebido sem notar o tempo, sem ver q a cada passagem do tempo as coisas vão se transformando e que as mesmas posturas não servem para tempos diferentes, ele também não percebeu o seu corpo mudar e em sua mente novas traquinagens surgirem ...
Quando se é pequeno pequenas peças se passam despercebidas, parece ate engraçado ferir de pouquinho as pessoas, e rir do tombo, do sal no leite, do tapete roubado, da mentirinha que faz graça, da piada de mal gosto, não correto, porém engraçado ... qd se cresce nada disso tem graça... passamos a descobrir que o tempo voa, voa como em um furacão, é rápido como um tornado... e como diria o grande livro” qd eu era menino fazia coisas de menino, mas agora sou grande faço coisas de gente grande”, porem essa é uma verdade que Armando Confusão não entendeu e continuou como se o tempo nunca tivesse passado e nada houvesse mudado...

Lembro-me certa vez que Armando ainda pequeno lá pelos seus 3 anos, estabanado menino e arteiro de berço e natureza, brincando de esconde esconde se escondeu onde não devia, dentro do fogão de sua casa, nada normal, bizarro na verdade, porem dona Elvecia (mãe de Armando) estava a bater um bolo, bolo de cenoura, muito gostoso por sinal, boa boleira aquela mulher, exceto por as vezes receber a ajuda de um certo garoto, que dessas ajudas sem permissão e sem pedido , os bolos ficavam vermelhos de beterraba, com sal, parecendo q foi feito com água do mar... e assim vai ,..... Voltando ao esconde esconde Dona Elvecia estava fazendo um bolo... Achando estranho pela calma da sala e do quarto, não havia desta vez um ajudante dizendo :
_ Mãe deixa eu mexer o bolo deixa, deixa,.... mãe, mãe, mãe,...
_ Não vai brincar, menino- Elvecia
E brincando, brincando Armando estava desta vez e se escondeu dentro do forno... Dona Elvecia continuou a bater o bolo, poe os ovos, as cenouras já raladas, farinha, leite, fermento e a massa cresce e cresce, Dona Elvecia com paz no coração porque seria um dos raros bolos q não teriam o dedo de Armando....
Bolo pronto hora de ir para o forno... Dona Elvecia nem percebeu que já tinha coisa no forno... Ligou o acendedor automático e pimba o bolo no forno feliz e contente e agora sorridente com o bolo “ perfeito “ e foi arrastando seus chinelos para sala...

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